domingo, 21 de junho de 2020

W93 RETRATOS DE MEU PAI revisto

uinta-feira, 4 de junho de 2009

W 93 - RETRATOS DE MEU PAI

Avintes. Espinho. Carvalhos (o colégio, onde passou 11 anos). Porto. Gondomar. Coimbra. Fátima. Lisboa.
São os cenários da maioria das fotografias.
Há muitas outras terras de Portugal, em dias de passeio. E algumas de Espanha e de França.
Em passeios de carro, porque o Pai sempre se recusou, firmemente, a voar.
Voar, só em pensamento! Nesse sentido, sim, facilmente, porque era um sonhador. Um poeta. Um homem de tertúlias, comunicativo e sociável. Eis, em esboço, um primeiro "retrato psicológico".


























































































Publicada por em 20:13   

4 comentários:

Maria Manuela Aguiar disse...
Tantas imagens, da primeira à última... O menino tímido, o jovem alegre, o homem atraente, o velho charmoso.
Era alto, cabelo de loiro escuro, elegante - até à fase em que engordou demais, na casa dos 30, 40 anos. Depois voltou ao seu normal!
Gostou sempre de vestir bem. Fatos discretos, mas de marca, ou feitos pelo Arménio, o excelente alfaiate portuense!
Tinha predilecção por vestuário desportivo. No inverno, trocava, muitas vezes, o chapéu pelos bonés de "irish tweed".
Numa das passagens por Londres, comprei-lhe dois ou três -  presentes muito apreciados!
segunda-feira, 17 maio, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Outros presentes que apreciou, mas, ao contrário dos bonés, usou pouco: um isqueiro Dupont, de ouro, canetas do mesmo metal... Era tão distraído, que perdia tudo, a começar por guarda-chuvas, ou luvas. Por isso, esses objectos perdíveis, ficavam em casa, ou saiam só em ocasiões especiais.
Para perder sem preocupações, oferecemos-lhe práticos isqueiros rowenta, lapiseiras cross de prata, ou aquilo que está solidamente seguro ao pescoço, como gravatas...

Dissonante num homem tão religioso: uma superstição! Só uma! Não usava gravatas vermelhas, ou com qualquer pormenor, por pequeno que fosse, dessa cor... o que  complicava a escolha, porque o vermelho entra,  ainda que só em pormenores,  nas mais bonitas gravatas..
terça-feira, 18 maio, 2010 
 
Maria Manuela Aguiar disse...
Naquele domingo de Páscoa, que foi o último, usou a sua gravata preferida, azul, com motivos verdes. Escolhida pela mãe. É a única que guardamos para recordação. As outras foram todas oferecidas aos sobrinhos.
terça-feira, 18 maio, 2010 

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