domingo, 11 de janeiro de 2009
W57 - AS VISITAS DA BELITA E WALTER
Os primos Belita (Aguiar Saraiva) e o Walter (Karl Heinz Schmidt) vivem, há muitos anos em Lisboa, na rua da Bela Vista-à-Lapa.
Eu era quase vizinha, quando o meu local de trabalho ficava na Assembleia da República e almoçava e jantava com eles, com regularidade.
Agora, vemo-nos menos vezes, quando vou a Lisboa, sempre à pressa, e quando os Primos fazem férias no Porto e nos visitam.
A Belita é, mais ou menos, da idade da minha Mãe e, como ela, mantém-se jovem e bonita. Tal como os Barbosa Aguiar, os Aguiar Saraiva eram sete (o António Maria, afilhado dos Avós Maria e António Carlos, a Rosinha, a Madalena, o José Armando, o Manuel, a Belita e a Cristina ). Eram filhos de uma das irmãs mais novas do Avô Aguiar. De uma família tão numerosa (e dispersa), foram os únicos primos que nunca perderam laços de convivência, pelo menos, nas férias. Cinco viviam no Porto - a Rosa e o Manel em Santa Catarina, o António e o Zé Armando na Foz, a Madalena na Boavista (Foco). Há muito que a Belita e o Walter se mudarem para Lisboa, sede da sua empresa de importação/exportação (voltada para o mercado alemão, naturalmente). E a Cristina, que também casou com um alemão, Ernst Lamb, morava em Aalen, perto de Stuttgart. No verão estava sempre connosco no Porto, e, quase sempre, em Setembro eu ia ter com ela à Alemanha.
Também a Avó Maria gostava muito de todos eles - achava-os mais parecidos com o marido do que os seus próprios filhos, sobretudo o António Maria.
O Walter nasceu em Berlim e veio, jovem, para o Porto. É um alemão já muito luso-germânico. E encantador! Um Aguiar, por afinidade, que fala português, como nós, e, entre nós, vive feliz. Feliz com a Belita, que o adora, e num País onde sempre se sentiu bem. Os portugueses gostam de imigrantes loiros, de olhos azuis, com quase dois metros de altura.
Têm uma casa esplêndida, com quadros e esculturas, que não me canso de olhar. E ambos conseguiram criar, ali, um espaço luso-germânico, com a sobriedade alemã e tonalidades mediterrânicas. A acompanhá-los, sempre, a Henriqueta, que, está com eles há 30 anos, e que, além de cozinhar bem, sabe conversar, como uma senhora.
Estamos à espera de uma próximo convívio!
Bom Ano 2009, com muitas visitas ao Porto e a Espinho, são os votos da minha Mãe e meus.
Também a Avó Maria gostava muito de todos eles - achava-os mais parecidos com o marido do que os seus próprios filhos, sobretudo o António Maria.
O Walter nasceu em Berlim e veio, jovem, para o Porto. É um alemão já muito luso-germânico. E encantador! Um Aguiar, por afinidade, que fala português, como nós, e, entre nós, vive feliz. Feliz com a Belita, que o adora, e num País onde sempre se sentiu bem. Os portugueses gostam de imigrantes loiros, de olhos azuis, com quase dois metros de altura.
Têm uma casa esplêndida, com quadros e esculturas, que não me canso de olhar. E ambos conseguiram criar, ali, um espaço luso-germânico, com a sobriedade alemã e tonalidades mediterrânicas. A acompanhá-los, sempre, a Henriqueta, que, está com eles há 30 anos, e que, além de cozinhar bem, sabe conversar, como uma senhora.
Estamos à espera de uma próximo convívio!
Bom Ano 2009, com muitas visitas ao Porto e a Espinho, são os votos da minha Mãe e meus.
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