terça-feira, 12 de maio de 2020

EXPO DOCAS OEIRAS 2010

EXPO DOCAS OEIRAS 2010

Um enorme sucesso. Muito público. Artistas, fotógrafos, amigos, curiosos. Discurso oficial do Presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e da Directora da Biblioteca. O espaço muito bonito, num belo edifício antigo, no centro da cidade.
Os quadros bem distribuidos pelas paredes brancas. Não coube a colecção inteira. Foi pena. A artista poderia ter aproveitado melhor o pé direito, colocando um quadro sobre outro - o que só fez num caso isolado - e bem!
Um serviço de cocktail sóbrio e simpático - perfeito.
Elogios sobre elogios. Muito merecidos. Francamente, gostei!
O meu quadro, que as organizadoras escolheram para cartaz, fez jus à escolha. Foi o mais gabado, pela maioria.
A Docas e eu preferimos o do Fernando, um em que duas cadeiras projectam elegantes sombras, em arco, sobre o fundo. Questão de somenos: ambos, e os demais, fazem a prova do talento da Docas!



Publicada por em 03:02   

20 comentários:

Docas disse...
Um dia destes telefonei a uma grande amiga, do tempo do MNE, a quem tinha mandado um convite para a expo. A M. J. e o marido não puderam ir, porque estavam para o estrangeiro. Mas consultaram o blogue que vinha indicado no convite. E ficaram admirados com a minha colecção - cada um mais bonito do que o outro, na frase dela. E dela eu nem me admiro, porque é muito simpática, sempre pronta a gostar de tudo o que venha dos amigos.
Ele é que me surpreendeu, porque é sempre um crítico muito rigoroso e austero. Não perdoa falhas! Já quando convivíamos no MNE, um dia, fez a seguinte obversação: "A Docas é a única pessoa que eu conheço capaz de estar sentada num sofá horas a fio, sem fazer nada... Talvez esteja a meditar."
Agora, perante a surpresa que as pinturas lhe causaram, disse:
"Afinal ainda bem que a Docas passou tanto tempo a olhar para o infinito - finalmente, agora, isso deu frutos."

quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
A M.J. acha que eu devia ter-me dedicado toda a vida a pintar ou às artes gráficas, porque, de certeza tinha tido êxito, livrando-me de tarefas burocráticas, que, como ela sabe, sempre detestei...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
Se eles quiserem vir a minha casa, depois de a limpar convenientemente, após desta ausência, terei muito gosto em lhes mostrar as pinturas!
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
E qual foi o quadro que ofereceste à galeria?
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
Aquele horroroso -  um longo corredor, com estores de um dos lados. Detestava esse quadro, nem o fotografei. Mas foi bem entregue, porque, de qualquer modo, o destino era sempre a arrecadação da Biblioteca...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Fizeste bem! Tens toda a razão. E, quando fores famosa, eles vão buscá-lo ao sotão, colocam no hall da entrada, e todos o considerarão coisa genial...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
A amiga jornalista, a Paula, também ignorava esta minha faceta e ficou espantada. Conversou muito contigo, e, depois, telefonou-me a dizer que tinha gostado muito da minha prima. Uma mulher muito simpática e muito interessante.
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Por sinal eu também gostei dela. E das irmãs do Fernando. A mais expansiva é um encanto!
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
A inauguração da exposição, felizmente, teve muita assistência - na maioria desconhecidos. A sala esteve cheia! A Rita Gomes foi de táxi, que esperou por ela enquanto esteve connosco. E também fez muitos elogios - mas ela é das que dizem sempre coisas agradáveis de ouvir! Uma verdadeira diplomata.
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
As organizadoras, Alexandra e Rosário, duas jovens muito simpáticas, estavam entusiasmadas!
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Concordo inteiramente com essa análise!
Havia muitos não familiares e amigos - ao contrário do que aconteceu em Espinho - e alguns com ar de entendidos na matéria, e obviamente, aprovativos! Foi um belo "teste"!
quarta-feira, 17 março, 2010 

Docas disse....
A exposição dos quadros foi decisão minha e muito rápida. Depois todos ajudaram, as organizadoras e o Fernando. Ele, claro, discordou de algumas decisões, mas eu mantive-me firme, com o apoio de uma delas, que dizia baixinho: "Também gosto mais assim".
Mais segura, disse-lhe: "Desculpa, mas a artista sou eu e gosto mais assim..."
Depois, a caminho de casa, ele comentou: "Não tens consideração nenhuma por mim". Ofendido...
Mas no dia da exposição estava feliz!
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Estou de acordo com o Fernando, a 100%! Dois quadros que tu alinhaste por causa da cor, não tendo nada a ver em matéria de conteúdo.
Um deles, cheio de quadrados e janelas, era o único de que eu não gostava particularmente. O Fernando também não. Temos gostos semelhantes...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
O António, cunhado do Fernando, foi dos que muito apreciou esse exemplar, ao contrário da Manela e do Fernando. Ah! E era mesmo esse quadro que o Fernando não queria perto do outro...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
Já tenho um DVD, dado pelas organizadoras, mas ainda não o vi.
Temos que colocar isso, recortes de imprensa, etc, aqui no blogue. Neste e nos outros.
quarta-feira, 17 março, 2010 
Docas disse...
O cocktail foi muito simples: nozes, amendoas, amendoíns - a única coisa que comi - frutos secos e vinhos, água e laranjada.
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Achei tão bem que no fecho da abertura (dito assim parece tese e antítese, sabe-se lá de quê...) do centenário da República, em Espinho, adoptei essa simples modalidade. Foi servido pelos alunos da escola Domingos Capela, em vez daquelas meninas de Oeiras, mas, em tudo o resto, igual. Não é preciso mais, ésaudável e não suja as mãos.
Importante ser servido, com brio profissional...
quarta-feira, 17 março, 2010 
Maria Manuela Aguiar disse...
Está a Docas de malas aviadas e vai partir no inevitável "inter" das 17.08.
Vejam os comentários que foram feitos em conversa de blogue..
Quantas obras de arte não foram perdidas nestes dias em que a Docas, como diria o marido da M. J., passou o tempo sentada a olhar para o infinito?
quarta-feira, 17 março, 2010