domingo, 10 de maio de 2009

Viver no Rio, no início de novecentos

Dez anos, precisamente, viveu a Avó Maria no Rio de Janeiro, entre 1910 e 1920.
Nesse período nasceram 7 filhos:
Carolina Rosa, no RIO;
Manuel Joaquim, depois, António Maria, em GONDOMAR;
António Maria, em GONDOMAR
Augusto e José Augusto, no RIO;
Maria Antónia, em GONDOMAR, em Agosto de 1920: a Avó fez a sua última viagem transoceânica já à espera da menina!
Mais tarde, em GOMOMAR, a Glória Doroteia e, na nova casa, a VILLA MARIA, apenas 2 meses antes da morte do Pai, a Maria Madalena.
O projecto de retorno esta completado. O Avô voltou sozinho, para resolver o destino dos negócios que tinha no Rio, mas nem a Mulher o acompanhou, ocupada com os 7 meninos (7, porque entretanto, morrera com dois anos, de pneumonia, o Augustinho - pouco antes do nascimento da Maria Antónia).
Tempos felizes, os do Brasil, contava a Avó. Morou no centro da cidade, primeiro na R. 7 de Setembro, e em outras casas, depois em Santa Teresa. Passava o verão, com os meninos, a fugir do calor carioca, em Teresópolis. O marido ia e vinha, aos fins de semana, que prolongava, como entendia.
Saudades da família - muitas cartas para e de pais e irmãos. Novos amigos e família, também, no Rio: o irmão do Avô , João Aguiar, casado com uma bonita e "chique" brasileira, a famosa Tia Judith, com quem a Avó Maria trocou correspondência até velhinha.
Muitas viagens, através do atlântico, excepto nos piores anos da grande guerra, quando havia o perigo de um ataque alemão. Gostavam ambos muito da vida a bordo. Com os meninos - cada vez mais, a cada nova travessia - faziam-se acompanhar de uma criada, que vinha com eles, naturalmente, na 1ª classe dos paquetes.

















































































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