sábado, 25 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MARY GIGLITTO

Conheci a Mary Giglitto em 1980, ao iniciar o convívio com um Portugal bem maior do que o imaginava - o da "diáspora". Na primeira das "viagens de descoberta" desse novo mundo, que me levou ao diálogo com as nossas comunidades da América do Norte, ninguém me impressionou tanto como a Mary!
Na Califórnia fiz, logo, grandes e ilustres amigos, que ficariam para o resto da vida, mas, de facto, de entre eles, de entre os muitos Homens e as muito poucas Senhoras, que, então, influenciavam poderosamente a vida das comunidades portuguesas, Mary foi a que se tornou o mais formidável paradigma da "arte de viver Portugal" na lonjura do território. Ela ensinou-me, de uma forma muito concreta e evidente, que os portugueses de 2ª ou 3ª geração podem ser tão ou mais patriotas do que nós, os nascidos e criados dentro das fronteiras, e que sabem continuar, porventura melhor, e mais eficazmente, a história antiga, dando-lhe visibilidade, força actual e futuro. Bem o exemplificava já o Festival Cabrilho de San Diego! Se o navegador Cabrilho aí conservava, indiscutível, a sua nacionalidade portuguesa e se as faustosas comemorações do feito da descoberta da Califórnia mantinham a dominante da sua terra de origem, era porque Mary, a líder, alma de toda a organização, não consentia, em nome de uma dinâmica comunidade, que outros se adiantassem e se apossassem da herança nossa...
História, cultura, comunidades portuguesas encontraram nela uma defensora, que não hesitava perante nada e sabia ganhar todas as batalhas, com as armas que cada ocasião reclamasse: diplomacia ou irreverência, confronto ou consenso... sempre com os argumentos da sua inteligência, sentido de humor, irradiante simpatia e capacidade de comunicação e, também, infinita energia e coragem. Uma Mulher pronta a avançar, rápida e fulgurantemente, em qualquer "missão impossível" - e a vencê-la. Portugal foi a sua causa maior e não poderá esquecê-la - Mary Giglitto merece ser considerada como verdadeiro rosto feminino da nossa Diáspora!

Maria Manuela Aguiar

domingo, 19 de junho de 2011

Inauguração do Estádio do Dragão



Dragões!

Com Aurora Cunha e Rudolfo Reis, que, por amor à camisola, nunca usaram outra que não a nossa!

Feliz, entre as gl´

orias eternas do FCP, poderia ser a legenda da imagem.

Nessa noite, Messi jogou pela 1ª vez, na equipa principal, no estrangeiro!

Não dei muito por ele.

Estava um frio de inverno nórdico, com rajadas de vento glacial, mas foi assim mesmo uma noite inesquecivelmente "calorosa".

Estava quem devia lá estar - e não estava quem não devia estar (para quem se esqueceu do episódio - ou de uma série de tristes episódios, envolvendo o relacionamento AR/ FCP, refiro-me a João Bosco Mota Amaral...).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

HARARE - parlamento em fim de primavera. política..



Macau - que depois se tornaria a minha porta de saída da política...



João Amaral, colega de Coimbra (then and for ever...)





Amigos desde 1978...(o governo Mota Pinto e a regionalização de serviços na área do Trabalho)



Bazenga Marques era Secretário Regional do Trabalho (Madeira), eu Secretária de Estado do Trabalho.

Estava evoluindo, perigosamente, uma guerra entre a Ilha e os "cubanos" do continente, neste preciso domínio.

Vou contar como acabou...