terça-feira, 31 de maio de 2011

FOTOS Manuela



De vários anos, de vários países e continentes.

Sem critério de escolha definido: apenas porque lembram certas pessoas, certos acontecimentos.

Fotografias não faltam .

São às centenas, aos milhares.


Uma escolha impossível, excepto assim - um pouco à sorte, porque , na verdade, histórias, para mim, todas as têm...




Com ANITA GRADIN, na Conferência dos Ministros do Conselho da Europa Responsáveis pelas Migrações, em Roma, Outubro de 1984.


Eramos ambas Vice-presidentes da Conferência e ali nascia uma amizade que não teria fim. Fomos aliadas em muitos projectos, com grande consonância de pontos de vista, por exemplo, na luta pelos doreitos das mulheres, pelas quotas, pela integração dos imigrantes - até pela dupla cidadania, que, contudo, ainda hoje, os nórdicos aceitam com dificuldade...














A alegria de ver AMÁLIA, numa comemoração do 25 de Abril na AR, não oferece dúvida... Amália era muito franca e directa. Quando gostava, gostava e comigo simpatizou desde o primeiro momento (um jantar com os primos Seabaras da América, os meus amigos Rita e Adriano Seabra da Veiga, ele médico ilustre e ilustre cônsul honorário de Portugal em Connecticut. Várias Vezes encontrei Amàlia em casa dele, ambas beneficiárias da sua proverbial hospitalidade numa mansão esplêndida, na área do "country club" em Waterbury. O mesmo podem dizer Zeca Afonso, Spínola ou Victor Crespo. (Ao fundo vê-se o PR Ramalho Eanes que, ou já tinha cumprimentado ou iria cumprimentar).












O Conselho das Comunidades, na 1ª encarnação, era de natureza associativa (aliás, como existentes na época - o suiço, o francês...) e reuniou, sob a minha presidência - por delegação de competências do MNE - no Palácio Foz, em 1981. Em 82, com outro SECP, o José Vitorino, não houve convocatória do Órgão consultivo. Apenas protestos pela omissão, entre eles um, votado por unanimidade, no Parlamento, na Comissão de Negócios Estrangeiros (proposto por mim, que era deputada pela emigração...) Imaginem como eram boas as relações entre conselheiros e governo e entre governo de deputados da sua própria maioria...).


Em 1983, a 2ª reunião plenária é inaugurada no Palácio da Bolsa, no Porto - tinha acabado de regressar ao Governo, com MOTA PINTO, pus como condição a realização dessa reunião e eis-me a presidir à sessão solene, tendo ao lado o Ministro da Cultura Coimbra Martins e o Representante dos Açores Costa Neves ( com estatuto oficial e real de parceiro, ou não fosse eu declaradamente pró Autonomias...)










Plantando uma árvore sob o olhar diverdido do Pároco da Paróquia Portuguesa de Barquisimeto, Venezuela, e até do Senhor Bispo, que nesse dia, estava, como eu, de visita à cidade.


Com o nosso pároco tudo era mais fraterno e mais latino. Ele era de um dinamismo fantástico e a Igreja muito bonita. Fui lá muitas vezes, mas a última deixou-me um sentimento se saudosismo e melancolia - tdo estava diferente, tinha havido assaltos, as feriras tinha deixado a casa anexa, a Igreja parecia meia abandonada e muito vulnerável. Ele estava mais velho, naturalmente, mas triste também, o que nele era contra natura. Hoje, sei que já lá não está. mas não sei o que se passa e olho a foto, lembrando mais as últimas imagensde Barquisimeto, tão diferentes do ar festivo deste dia...














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